O vereador Professor Coriolano Moraes (PT) iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa quarta-feira (01) explicando, para não estabelecer uma crise institucional, que na solenidade de reinauguração do Estádio Edvaldo Flores, o secretário de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer, Nagib Pereira Barroso, ficou emocionado durante a sua fala, perdeu o tempo e começou a fazer homenagens durante o uso da palavra. Como o prefeito Guilherme tinha outro compromisso que era encontrar com o senador Otto Alencar (PSD). “Foi preciso diminuir a fala da Mesa. Vamos harmonizar esse processo. Compreendo que precisamos ter independência, dentro de um respeito mútuo”.

Na sequência abordou a questão dos impostos e taxas de serviços sobre os veículos automotores e sobre a sua circulação. “Estão pesando e muito no bolso do contribuinte”. Afirmou que foi feito um levantamento pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação para chegar a composição. “O veículo nacional na Bahia e no Brasil varia um imposto cobrado de 30 a 38%, a depender do ICMS de cada estado. Um carro importado imposto chega a 60%. Paga-se vários impostos, mais o pedágio quando viaja e agora taxa de vistoria, que é de responsabilidade de órgãos fiscalizadores e não de empresas terceirizadas”.

Na sequência, o parlamentar pediu que “possamos promover uma discussão nessa casa sobre os impostos que incidem sobre os veículos”, citando que no Mato Grosso do Sul (MS),  vários deputados do PT entraram com diversas ações  questionando essas tarifas. Salientou que “no Rio Grande do Sul a vistoria foi considerada inconstitucional” e que “estão questionando o papel dos agentes fiscalizadores, pois quando você viaja, se o carro está fora dos itens de segurança, cabe ao agente autuar, multar e orientar”.

Finalizou desejando que esse caso da vistoria e os impostos sejam revistos na Bahia. “Paga-se por pedágios, impostos e agora vistorias. Sou contrário. Precisamos fazer um movimento em toda Bahia. Começou no Mato Grosso, no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo  e a Bahia não pode ficar fora dessa discussão”.