Imagem Comerciantes participam de audiência sobre shopping popular

Comerciantes participam de audiência sobre shopping popular

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10/03/2015 20:59:00


Na Audiência Pública realizada na tarde desta terça-feira (10), no plenário da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), os comerciantes da Praça da Bandeira tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e fazer reivindicações.

A comerciante Alcione Correia foi a primeira a fazer uso da Plenária. Ela afirmou que tem uma permissão no solo da prefeitura há 10 anos e disse que “fui informada verbalmente que não serei relocada por ser casada com um também permissionário”. Finalizou seu pronunciamento criticando que quando o político quer o voto “quer de toda a família”.

Marcelo Neves usou o espaço durante a Audiência Pública para relatar a importância de momentos como esse para que a população receba esclarecimento de como o processo vem sendo conduzido.  “Hoje estou aqui apenas como cidadão dessa cidade e acompanho toda essa problemática”. Ele pediu que nesse momento não seja criado nenhum tipo de problema e sim, que soluções sejam tomadas.  “Precisávamos de esclarecimento. Vivenciamos um problema. O governo teve boa vontade em esclarecer”. – concluiu.  

A comerciante Natrízia Marques reclamou da avaliação feita pela Comissão. Segundo Maques, o órgão alega que ela não trabalha na Praça da Bandeira e que, por isso, não teria direito a um box no Shopping Popular. “Eu tenho mais de 200 testemunhas que provam que eu trabalho na praça”. Ela afirmou que é feirante desde criança, tendo tomado chuva e enfrentado enxurrada e esgoto na praça e que sua situação é regular: “Minha documentação está toda em dia. Eu estive ausente [da praça] alguns dias, mas meu box nunca ficou parado”.

A também feirante Gisele Durval reclama o direito de acesso a um box por já trabalhar há mais de dez anos na Praça da Bandeira. Ela explicou que somente o marido foi contemplado e que a Comissão tem proibido a distribuição de boxes para casais. Segundo Durval, ela e o marido já eram feirantes antes do casamento o que garantiria o direito dos dois. “Tenho dois filhos. Quem vai pagar as minhas contas?”, questionou a comerciante que se sente injustiçada por ser mulher.

Essa é mesma situação de Geraldo Silva, que também é casado com uma feirante. Ele informou que conheceu a esposa trabalhando na feira e que cada um têm direito a um box. “Ser casado com uma permissionária vai me impedir de receber um box”, detalhou. Silva reclamou também da demora da Comissão em dar respostas. O feirante entregou um dossiê, explicando sua situação, no dia cinco de dezembro de 2014 e até o momento não obteve retorno.



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