Na sessão ordinária desta quarta-feira (19), o vereador Álvaro Pithon (DEM) reforçou as reivindicações da presidente da Associação de Moradores dos Residenciais Jacarandá e Flamboyant, Maria da Piedade Melo Santos, que apresentou uma lista de 19 itens reivindicando, entre outras coisas, políticas públicas de inclusão, construção de feira livre e quebra-molas nos conjuntos.  Segundo o vereador, todas as cobranças são necessárias, tendo em vista os inúmeros problemas enfrentados pelos moradores dessas localidades, mas que esses não são os únicos problemas dos residenciais, e enfatizou a necessidade de a prefeitura fazer um levantamento em todos os conjuntos, pois muitas pessoas contempladas estão alugando e vendendo os móveis, alguns já mobiliados. “Isso é um absurdo, já comuniquei a esta Casa, pedi providências à Secretaria de Desenvolvimento Social e nenhuma providência foi tomada”.

Em seguida, o vereador destacou uma audiência com o prefeito Guilherme Menezes, em que ele [Álvaro Pithon] aproveitou para reivindicar a pavimentação asfáltica da Rua Constelação, no Alto Maron, e do Bairro Panorama, que se encontra intransitável devido às chuvas fortes dos últimos dias. “Já fizemos várias indicações para pavimentação dessa rua e do Bairro Panorama e espero que o prefeito acate a nossa indicação”.

Ainda, conforme Pithon, ele está estarrecido com a forma como a Secretaria de Serviços Básicos tem agido em relação aos feirantes da Ceasa, os quais estão sendo obrigados a fazer o cadastro dos pontos no Microempreendedor Individual (MEI), sendo que os pontos que tiverem com pendências junto à prefeitura deverão se formalizar antes. O prazo para realização do cadastro é de 15 dias contados a partir do dia 10 de novembro de 2014, e o barraqueiro que não cumprir a determinação terá o ponto interditado. “Informei o prefeito sobre essa situação e ele disse que não tinha conhecimento disso, os fiscais não respeitam ninguém, é uma pressão terrível, os barraqueiros mais velhos, que já estão aposentados, estão sendo obrigados a passar os pontos para os filhos, tenho ido à Ceasa todos os dias e já disse aos feirantes que rasguem a notificação, pois ela não tem validade jurídica e nem respaldo político”.

Por Bia Oliveira / ASCOMCV