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Câmara debate soluções para falta de água em Conquista

Arquivo

17/05/2013 11:30:00


Por conta dos problemas de abastecimento de água decorrentes da longa estiagem que castiga Vitória da Conquista e que é considerada a pior seca dos últimos 50 anos, a Câmara realizou na manhã desta sexta-feira (17), Sessão Especial que debateu políticas de construção de barragens no município.

Proponente da sessão, o vereador Hermínio Oliveira (PDT) chamou atenção para a urgência na construção das barragens do Rio Pardo e Catolé, canalizando água para Água Fria I, garantindo o abastecimento de água para consumo humano para Conquista e região.

O ativista social André Cairo, do Movimento Contra Morte Prematura/MCMP, disse que a sociedade organizada sempre demonstrou empenho em viabilizar a aprovação de projetos que apontavam para solução do problema da água em Conquista. Para Cairo os mais prejudicados são as pessoas de baixa renda que não tem acesso à água em momentos de escassez.

José Olímpio, coordenador da Embasa, destacou a preocupação de toda sociedade e dos agentes políticos da região com a construção de uma obra que trará benefícios para toda comunidade, garantindo o abastecimento de água.

Walter Luiz Meira Barros, Chefe do Núcleo Regional da Companhia de Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos da Bahia/CERB, informou que já está em fase de conclusão obras de saneamento básico que vão beneficiar mais de 400 famílias no município, melhorando a qualidade de vida da comunidade.

O Supervisor de Projetos da Embasa, Arnon Fernandes, apresentou o projeto de construção da barragem do Rio Catolé, que tem a previsão de atendimento de 430 mil habitantes, com o reforço de 670 litros por segundo no abastecimento de água na região, que, somado a demanda já oferecida, o abastecimento terá uma vazão de 1000 litros por segundo.

Fernandes informou que a obra foi aprovada pela Caixa, com investimento de 93 milhões, e que a Embasa vai lançar a licitação em junho, fazendo da barragem do Rio Catolé a “segurança no abastecimento de água em Conquista”.

Sobre o racionamento atual, o engenheiro afirmou que uma adutora será construída com capacidade de escoamento de 300 litros por segundo numa adutora construída para solucionar o problema emergencial de abastecimento de água.

Luis Alberto Sellmann, secretário de Mobilidade Urbana, afirmou que a construção da barragem é uma importante infraestrutura hídrica para Conquista e região, que vai atender a demanda pelos próximos 30 anos, e salientou que a obra tem forte condição de exploração de energia elétrica.

Carlos Robson Oliveira, Promotor Público de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Probidade Administrativa, afirmou que a construção da obra visa atender uma necessidade antiga da região e que a escassez de água não é somente em decorrência da seca, mas é também uma questão estrutural. O advogado destacou também outros problemas em relação à descontinuidade de ações de manutenção das barragens, como a falta de projetos na conservação das nascentes, retirada da areia acumulada no fundo das barragens, além da irrigação clandestina. Robson sugeriu que os vereadores elaborassem um código para regulamentar o uso da água em propriedades rurais.

O diretor de Águas Urbanas da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano, Raimundo de Freitas, salientou que, apesar do racionamento, a situação atual ainda é confortável, pois o sistema de abastecimento não entrou em colapso, fato que já realidade em outras cidades da Bahia. O diretor destacou a importância de conscientização do uso adequado e racional da água. “É preciso que saibamos utilizar a água disponível em nossas casas”, destacando que o custo de tratamento deste recurso já contaminado pela má utilização é muito alto.



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