Na sessão ordinária desta quarta-feira (12), o vereador Luís Carlos Dudé (UB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Vitória da Conquista para parabenizar os novos cidadãos conquistenses que serão homenageados nesta quinta-feira (13) e para chamar atenção à necessidade de investimentos em macro e microdrenagem urbana.

Dudé iniciou sua fala destacando a importância dos homenageados que receberão o Título de Cidadão Conquistense, com destaque para Itamar Batista Gonçalves, figura de grande contribuição à história social do município.

“Itamar veio a Vitória da Conquista em 1997, quando a cidade iniciou o projeto Conquista Criança, que mais tarde se tornaria referência nacional. Foi pelas mãos dele que o município recebeu o selo Cidade Amiga da Criança, e que o então prefeito Guilherme Menezes foi reconhecido como o Prefeito Amigo da Criança”, relembrou Dudé.

O vereador também lembrou que Itamar Batista foi o responsável por intermediar a vinda do rei e da rainha da Suécia a Vitória da Conquista, como parte de ações voltadas à infância e à juventude.

“Ele trouxe a Vitória da Conquista o selo Unicef e uma das maiores referências mundiais em defesa da criança e do adolescente. Amanhã, ele recebe o título de cidadão conquistense, um reconhecimento mais do que justo por toda a sua contribuição à nossa cidade”, afirmou.

Na segunda parte de sua fala, Dudé abordou as fortes chuvas registradas recentemente e alertou para a urgência em resolver os problemas estruturais de drenagem do município. O vereador defendeu que metade dos R$ 400 milhões solicitados pelo Executivo Municipal em novo empréstimo seja destinada a essas obras.

“Enquanto não resolvermos o problema da macro e microdrenagem, não poderemos falar nada à população. É preciso que a metade desse recurso seja destinada às bacias hidrográficas, à revitalização da Lagoa das Bateias e do Parque Ambiental Gildásio Cairos dos Santos”, destacou.

Dudé reforçou que a obra, embora pouco visível, é essencial para o futuro da cidade. “Os políticos às vezes querem obras que apareçam, mas essa é a mais importante para a joia do sertão baiano. É uma obra cara, que exige a união dos quatro poderes – federal, estadual, municipal e legislativo – para ser realizada e acabar, de uma vez por todas, com o sofrimento da nossa população”, concluiu.

Anuska Meirelles